Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre da minha mãe. Eu te louvo porque me fizeste de modo assombroso e admirável. As tuas obras são maravilhosas! Sei disso muito bem.
Que revelação tida pelo salmista Davi, um tangedor de harpa, autor dos Salmos, que afastava o espírito mal que atormentava muitas vezes o rei Saul, com sua música.
Não tinha ultrassom, pré-natal, revelação festiva do sexo do embrião, mas ele descreve a maravilha da criação no ventre da mãe.
Usa a expressão tecer a formação do corpinho, dia a dia, mês a mês, como uma artesã tecelã, gerando a criança na nascetura.
Sem dúvida, de modo assombroso e admirável, com o sopro do fôlego de vida.
Da criança de peito e dos pequeninos nasce o perfeito louvor.
Suas obras são maravilhosas demais.
Fica uma pergunta para nós.
Diante desse salmo poético, revelador, inspirador, teríamos coragem, não em casos excepcionais ou naturais, de simplesmente desfiar a trama tecida de um corpinho que é igual ao nosso?
Apagar o folego dessa vida?
Quem crê e tem fé louva a bênção do Criador, que do nada faz tudo e do monturo restaura a dignidade.
Deus cura e salva nossa nação e todas as nações do mundo. Uma sexta-feira abençoada pelo Eterno. Bom dia.